quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Blog: 4 meses depois

Como blogueira recente vou expressar quais são as minhas opiniões sobre a experiência de ter um blog. No começo tudo são flores, a empolgação com a novidade faz com que escrever todas as semanas seja prazeroso e divertido. Ao longo do tempo o sentimento de obrigação faz com que os posts diminuam, os assuntos desapareçam e a falta de conhecimento das outras pessoas a respeito do blog passa a causar um certo desânimo. Na verdade, eu adoro escrever, sempre gostei. Nunca tive problemas em expressar o que eu penso, ou conseguir traduzir em palavras meus pensamentos e opiniões. O blog socialspread tem como temática as redes sociais. Acho que talvez não foi um bom tema para se escolher. Afinal, as redes sociais são muito promissoras e com certeza há muito assunto para inspirar um post, porém escrever sobre um assunto limitado acaba tornando a finalidade da escrita algo totalmente banal. Escrever sobre apenas um assunto, só por escrever não é realmente escrever. É apenas uma mera reprodução de pensamentos de outras pessoas "garimpados" em um post. Talvez a finalidade primeira de um blog seja mesmo escrever sobre coisas pessoais. Obviamente os assuntos pessoais não se resumem à "tomei banho, comi, e durmi". É algo muito maior. Escrever sobre uma experiência vivida, ou alguma sugestão bacana, isso também é pessoal, as nossas próprias opiniões são pessoais. Então porque não se empenhar para realmente contribuir para gerar novas informações na rede? Pense nisso antes de fazer um blog, afinal escrever livremente é com certeza muito mais interessante, tanto para você, quanto para os que lêem o que você escreve.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Estratégia online-restaurante Bacuri


O restaurante Bacuri é localizado na frente da FAAP, no bairro de Higienópolis, São Paulo. O ambiente bastante agradável reúne na hora do almoço alunos da faculdade e moradores do bairro que se sentam nas mesas do restaurante para bater papo e se deliciar com os enormes bowls de salada, sucos, sanduíches e tigelas de açaí.
O objetivo deste post é desenvolver uma estratégia de comunicação exclusiva para os meios digitais que faça uso das redes sociais. O principal tema abordado em todas as ferramentas será o estilo de vida saudável.
O que poderia ser feito:
•E-mail mkt
Informar os consumidores (clientes cadastrados no site e na loja) sobre promoções, descontos, novos produtos, etc.
•Hotsite
Gerar entretenimento trazendo jogos, gincanas e promoções com temas como natureza, surf e esportes ao ar livre para que o restaurante possa cada vez mais ser associado a esses temas e a uma vida saudável.
•Orkut
Comunidade para reunir todos os consumidores do Bacuri para que eles possam trocar opiniões, sugestões, etc. Além de ser uma forma de saber um pouco mais sobre os nossos clientes.
•Twitter
Informar os seguidores de informações sobre promoções, novos produtos no cardápio, e outras novidades do restaurante. Além disso, ele daria dicas de como ter uma vida mais saudável.
•Blip.fm
As músicas do restaurante poderiam ser transportadas para a ferramenta que faria uma central onde os clientes poderiam acessá-las. Seria preciso criar uma “identidade musical” com um estilo “praia” que tenha a ver com o restaurante.
•Flickr
Usaria a ferramenta para divulgar desde fotos tiradas dos clientes dentro do restaurante, até dos “bastidores” (todo o processo que ocorre até o prato chegar na mesa: descarregamento dos alimentos, cuidados com as frutas, cozinheiros preparando os pratos, garçons servindo, etc)
•Banner em portais
Ele poderia estar presente em portais de estabelecimentos próximos ao restaurante. Ex.: FAAP, Red Baloon, Shopping Higienópolis, STB, etc.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Toca aí DJ!

Sempre quis saber o que o logotipo do Blip.fm segnificava. É nada mais, nada menos do que um Twitter musical! Algumas coisas são diferentes, mas a rede social é voltada para amantes da música que gostam de dividir seu gosto musical. Os Blips como são chamados, a medida que são postados formam uma playlist que proporciona músicas a outras pessoas sem que elas tenham uma conta na rede. Ou seja todos que quiserem saber quais músicas você está ouvindo pode ter acesso a elas e a playlist pode ser enviada para amigos. Além disso, os blips podem ser votados por outros Dj´s. A rede é uma ótima idéia para quem quiser ouvir música enquanto está na internet sem ter que fazer download de absolutamente nada. E o melhor é que através dos diversos Dj´s da rede os usuários podem conhecer novos artistas, bandas e músicas. Quando uma conta é criada o usuário adiciona em seu perfil suas bandas favoritas e a rede cruza informações e as compara com outros usuários que tem o gosto parecido com o seu. A interface do Blip.fm é igual a do Twitter, com seguidores, blips (ao invés de Tweets) etc. A rede funciona também como ferramenta de busca por músicas e artistas. É só clicar no link dos blips e ouvir música. O Twitter e o Blip.fm podem ser conectados um ao outro fazendo com que as atualizações do twitter sejam também músicas do Blip.fm. Particularmente adorei a idéia pois a música sempre foi uma boa companhia quando se trata de ficar na frente do computador. Pensando na parte da comunicação é uma ótima maneira de integração e de adquirir conhecimentos musicais, além de ser uma potencial ferramenta publicitária. Se quando integrado ao twitter as atualizações podem ser ouvidas, ao invés de lidas isso proporcionará maior integração, interatividade e entretenimento no twitter e em outras redes socias que podem ser atreladas ao Blip. Os links podem funcionar como spots ou teasers. É uma idéia fácil, simples que pode gerar grande aceitação e o produto anunciado pode ser associado à música e por consequência ao divertimento, porque afinal, música é sinônimo de diversão.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Idéias simples

É impressionante como simples ideias podem mesmo mudar o mundo. Na China, um país que sofre por escassez de água, saquinhos para guarda-chuva servem como uma espécie de captação de água. A idéia foi da agência de publicidade, Grey, que criou a mídia para conscientizar as pessoas sobre a falta de água. Uma ideia simples, de mídia útil que ainda exerce uma função social pertinente com a situação regional. Se todas as ideias de comunicação fossem assim, talvez não houvesse tanto desperdício de papel fazendo flyers que ninguém lê, ou altos investimentos em campanhas mirabolantes que não são efetivas etc. Para saber mais sobre os saquinhos que captam a água que escorre do guarda-chuva acesse: http://comunicadores.info/

Informação na internet

As pessoas estão cada vez mais procurando outros meios para se informar além da televisão. A internet tomou o segundo lugar na procura por notícias e informações em blogs jornalísticos e sites de notícias. As redes sociais já representam 2,7% o que é um número considerável que passa a porcentagem dos sites oficiais de jornais. Os veículos de comunicação brasileiros não perderam a credibilidade. Essas descobertas são mais uma prova de que a internet é um meio muito promissor, que promete virar opção primeira para a obtenção de informações. As redes sociais, embora sejam feitas para integração e sociabilidade já perderam seu propósito primeiro. Elas já tomaram novas formas, passaram a servir outros propósitos como informar, divertir, entreter, servir de ferramenta para formação e expressão de opinião etc. O espaço da internet é com certeza algo a ser considerado como um meio prático, veloz, que consegue transmitir informações de forma rápida, precisa, imediata e de qualidade. São todas essas características que fazem os números crescerem cada vez mais.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A opinião dos outros conta sim!

Um pesquisa divulgou que 90% das pessoas pesquisa na internet sobre um produto ou serviço antes de adquiri-lo. Com um número relevante desses há de se considerar a relevância das redes sociais e de buscadores. A pesquisa ocorre na maioria das vezes não apenas em ferramentas de busca, mas também em redes sociais. Muitas vezes uma opinião de outro consumidor há uma relação maior de confiança e relevância. O site Expidia por exemplo, faz uma avaliação de hotéis por todo o mundo com ajuda dos próprios hóspedes que ficam nos hotéis e depois escrevem sua opinião sobre os serviços do estabelecimento, se vale ou não a pena se hospedar ali etc. É muito mais cofiável do que entrar no próprio site do hotel para ouvi-lo falar bem de si mesmo. O site faz a mesma coisa com vôos, aluguel de carros e tudo o que um viajante precisa em cada local do mundo, tudo é claro, visto pelos olhos de um outro viajante. O exemplo mosra a importância das redes sociais e sites de opinião na hora de formar a opinião dos outros sobre algo. As grandes empresas devem ficar de olho para não perderem a oportunidade de se corrigir caso algo esteja errado ou de analisar os resultados de seus produtos e serviços. Quem não liga para a opinião dos outros, que passe a ligar!

Imagem e propagação

Já imaginou um mundo de links falando de você? Agora imagine esses links com conteúdos negativos ou imagine "se procurar" e não se encontrar. Pior ainda? Então, é isso que a internet oferece à sua imagem. Falar de você (bem ou mal) ou nem mencionar você. Cada vez mais essa engenhoca brilhante que dá a oportunidade de você ler este texto, ou buscar outras informações avança na seleção e separação de informação para análise. Trata-se de uma espécie de peneira que seleciona as informações negativas e positivas sobre algo, o que está sendo falado sobre isso, como, onde etc. Diversos dispositivos são criados para que seja medido e analisado o nível de popularidade de alguma coisa ou de alguém. Não importa se são seguidores, links no Google, amigos ou fans, a sua popularidade agora depende dos outros para ocorrer. É na verdade um verdadeiro telefone sem fio, onde informações podem ser perdidas no meio do caminho, mal interpretadas, melhoradas ou até inventadas, porém o controle sobre o fluxo não existe. No texto Como anda a reputação de sua marca, de Eric Messa, o autor menciona a frase "o que é publicado na internet está registrado e passível de avaliação." Portanto, a internet é uma rede que possibilita o feedback, mas não o controle do que é falado sobre você. Se ainda não falaram, procure que falem e já de início tome o cuidado pra que seja bem falado.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Atualizar para não sumir

A rede social Orkut resolveu renovar sua interface e suas funções. Para conseguir recuperar a constante perda de usuários, a rede resolveu se atualizar e modificar algumas coisas. A versão beta está sendo testada através de convites da mesma maneira que o Google Wave. A grande dúvida é se realmente a rede vai conseguir superar sua (talvez poderemos dizer) decadência. O Orkut vem dando espaço para o Twitter e o Facebook, que teve nos últimos cinco meses aderência de 50% a mais de usuários. No Brasil é claro que o Orkut continua sendo a rede social com mais usuários. A previsão é que até julho de 2010 todos já tenham acesso à nova versão. Além disso o Google planeja levar o Orkut para outros países. A idéia da personalização de página, característica do Twitter, também está incluída na nova versão. Para conferir mais informações sobre as mudanças clique aqui.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Espetáculo

Já reparou como todo mundo quer sempre seu lugar ao sol? Um espaço para divulgar suas habilidades, idéias, pensamentos enfim, sua imagem? A vontade constante de exposição resultou no Boom que vivemos hoje com as redes sociais, com seus perfis interagindo com outros perfis, comunidades separadas por gostos em comum, idéias compartilhadas através dos Blogs. O texto Vivemos em plena era da exposição diz: "O limite entre o público e o privado mudou". Na verdade o limite não mudou, ele deixou de existir, porém por livre escolha de quem se deixa ser visto. Talvez a necessidade de se expor se dê pois as pessoas se sentem constantemente excluídas e sozinhas, talvez a exposição nos ajude a conhecer a nós mesmos, a pensar por conta própria, a ter voz. O nosso próprio espetáculo é produzido e apresentado por nós mesmos, com a estética que quisermos, com a linguagem que escolhermos. A "era da exposição", seja ela positiva ou negativa, está aqui porque queremos, porque escolhemos. O grande problema é a total perda de controle das informações que são lançadas na rede. A partir do Enter o espetáculo se inicia e não pára mais. Ele se desenrola, se perde, gera comentários, opiniões e outras informações. A imagem é construída a partir daí e toma forma sozinha, isso é a Internet. Quem não quiser ser visto que fique longe da rede.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Conversa

As empresas vem perdendo força no quesito poder. O poder está no consumidor. Já ouvimos muitas vezes esses conceitos. A internet possibilita a todos (mesmo) de opinar, e falar o que for necessário e o que não for, o que for importante e o que não for, enfim, todos podem conversar com outras pessoas, empresas, comunidades etc. Essa conversa tem dois emissores, ela não é mais apenas recebida, ela é recebida, emitida, respondida, na verdade ela tem milhões de emissores e milhões de receptores. No texto Blog, de Hugh Hewitt, o autor menciona como os Blogs têm este poder. O poder de possibilitar que todo mundo diga o que quiser dizer, inclusive quem faz parte do mundo corporativo. Ao vender alguma coisa, um blog pode servir de grande ajuda, ele divulga, gera conversas sobre seu conteúdo, ele torna tudo mais pessoal, com voz verdadeiramente humana. Este conceito pode ser bastante observado em um outro texto, O manifesto Cluetrain, faz uma analogia às 95 teses de Martinho Lutero. Trata-se de 95 teses que quebram totalmente a dinâmica do mercado corporativo e seu comportamento em relação aos consumidores. Este manifesto entrou na rede em 1999, e basicamente fala que quem tem o poder atualmente é o consumidor e que as empresas além de ouvir essas pessoas, têm que conversar com elas, de igual para igual, de maneira humana, sem gravações, roteiros nem formalidades. As pessoas estão se linkando, se concetando, enfim se expressando. A comunicação mudou completamente, as empresas tem que mudar também para acompanhar estas mudanças, afinal quem ficar para trás perderá o trem, definitivamente. Vai aí a dica, a "clue", conversando com o título do texto.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Twitter Boost!

Evan Williams, CEO do Twitter revelou em uma entrevista à CBS as novas melhorias na rede que estorou este ano no mundo todo. Além da versão em português que estará disponível a partir de 2010, outras ferramentas ajudarão bastante os usuários. Para os publicitários de plantão, uma das ferramentas medirá a reputação do perfis. Os outros usuários darão sua opinião sobre um determinado usuário. A idéia é que esse mecanismo tenha mais credibilidade do que apenas o número de followers. Com isso as agências saberão melhor em que usuário investir como alguém efetivamente influente em uma determinada comunidade. Outros recursos como a localização dos usuários, separação dos usuários em listas específicas e busca de mensagens. Os recursos com certeza darão um "boost" na ferramenta, e talvez o Twitter ganhe maior repercussão no Brasil, já que o invencível Orkut impera por aqui. O único problema é que talvez as melhorias façam o Twitter perder suas característas principais como as mensagens rápidas, a liberdade de seguir e ser seguido aleatóriamente sem "estrelismos"(porque a maioria das pessoas vai sempre escolher os usuários com maior reputação), a privacidade dos usuários (por causa do futuro recurso de localização) etc. As vezes menos é mais, e mesmo tratando-se de melhorias, mudanças podem vir para o bem, ou não. Vamos ver o que acontece. Por enquanto, o Twitter faz sucesso do jeitinho que ele é. Mais detalhes sobre os recursos aqui.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Troca de informação

Aproveitando o assunto tão falado por aí, vamos falar também né? A idéia é pensar em como os diversos meios foram integrados no site do VMB 2009. A MTV sempre inovou em relação à forma de se comunicar com seus telespectadores. Estes por sua vez participam constantemente dos assuntos dos programas, expõem suas opiniões etc. O que rola é uma conversa de igual para igual com quem assiste à programação. O site do VMB segue a mesma linha. Além da tradicional votação online, as pessoas podem interagir através das redes sociais. A página possui ícones de diversas redes como um blog feito "live", posts no Twitter, Facebook, Flickr e Google Friend Connect. Essa tendência tem sido comum em outros programas de televisão como o HappyHour no Gnt onde os telespectadores podem participar ao vivo do programa através do blog, Twitter etc. Além disso a participação pode ser feita através do Skype. As pautas são decididas e então começa a busca da produção (através do Twitter principalmente) por participantes que já tiveram alguma experiência com o tema abordado no dia do programa. A integração das mídias permite maior participação de quem consome diversos tipo de mídia, se complementam, melhoram a divulgação do programa de televisão e ainda de quebra gera comentários sobre a programação. As redes sociais têm que ser utilizadas com esse intuito. Não adianta ter um Twitter APENAS para contar sobre o seu dia, ou um blog para servir APENAS como um diário, mas sim como meios de comunicação e divulgação pessoal e principalmente troca de informação.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Comunicação integrada, comunicação para todos.

A expressão Comunicação Integrada vem ganhando destaque em discussões sobre o futuro da comunicação. O texto Onipresente, de Ricardo Cavallini com grifos e anotações de Eric Messa, expressa um conceito que postei ultimamente: a adaptação dos meios em relação à comunicação e não o inverso. Vou explicar. Tudo se inicia com aquela ideia tanto comentada (mas verdadeira) de que o consumidor atual está ligado em tudo, em diversos meios ao mesmo tempo. O foco tem que estar na pessoa, não no meio. Trata-se da escolha da mídia de acordo com a ideia da ação. Utilizando um conceito de água, como postei anteriormente, pode-se fazer uma analogia interessante. A água se adapta ao recipiente que se encontra certo? Então, a comunicação deve ser feita da mesma maneira, o meio deve ser adaptado à ideia da comunicação. Para que isso seja possível, criou-se o conceito de Comunicação Integrada. Esse tipo de comunicação integra (obviamente) diversos tipos de meios que se complementam. Na verdade as mensagens contidas nos meios se complementam. Vamos exemplificar. A série Lost tem diversos tipos de comunicação. A própria série na TV, sites na Internet, livros etc. A brilhante série The Office tem o próprio site da NBC como um centro de gadgets ligados aos personagens e à dinâmica do escritório. Através da página o fã pode acompanhar o tweets dos personagens e também dos atores além de acessar links de sites fictícios como o da própria Dunder Mifflin, ou Michael Scott Paper Company. Isso proporciona uma participação maior dos fãs da série na vida dos personagens e por conseqüência uma maior audiência pela TV, ou pela Internet. Essa maneira de integrar a história recebe o nome de Transmedia. Na verdade esse termo é um "upgrade" da comunicação integrada no qual a própria composição do plano de ideias e de mídia das ações já nasce com a integração. Na atualidade não dá mais para pensar em um plano de comunicação normal, afinal o consumidor já viu de tudo nos meios comuns, tem sede de novidade e procura, ele mesmo conteúdo (além de produzir, é claro).

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mulheres, preparem-se!

Desculpe garotos, mas este post é para as mulheres! Com uma idéia simples e genial uma comunidade 100% brasileira está dominando a cabeça feminina, ou será o guarda-roupa? A byMK é uma social network que une mulheres que gostam de roupas (ou seja, todas as mulheres). A idéia é suprir as necessidades femininas de dividir com outras mulheres um momento íntimo: se vestir. As usuárias podem montar looks e a partir deles outras meninas podem comentá-los, copiá-los enfim, the sky is the limit! Na página inicial alguns grupos populares como: 'Fuja do óbvio', 'cheia de charme' e 'viciadas em all star' chamam atenção. Essa parte lembra um pouco a idéia de comunidades do Orkut. As usuárias mais populares fazem parte da página de entrada. Além disso os looks mais populares têm destaque. A brincadeira toda lembra literalmente uma atividade que toda menina fazia quando criança: colocar os sapatos da mãe, tentar andar com eles, testar as maquiagens, jóias e badulaques. A única diferença é que essa brincadeira é compartilhada e discutida. Viva as mulheres e seus milhares de sapatos e roupas!

Água, vital em qualquer sentido

Semana da comunicação, faculdade bombando e palestras sobre o tema "Tudo ao mesmo tempo agora". Essa foi a 32ª Semana de Comunicação realizada na Faap. Uma das palestras que me chamou atenção (além das diversas mencionando o boom das redes sociais, internet etc) foi dada pelo sócio e diretor de criação da SantaClaraNitro, Murilo Lico juntamente com Plinio Okamoto, Diretor de Criação da Agência Rapp Brasil. Murilo Lico mostrou como é importante focar a concepção de uma campanha em torno de uma bom planejamento de criação e não se basear apenas no tipo de meio a ser utilizado. A publicidade vende estratégias e são elas que tomam a forma do que for necessário. A idéia foi introduzida com uma frase de Bruce Lee: "Be water my friend". Na verdade trata-se de uma analogia ao formato da água, que se adapta ao recipiente em que se encontra. A criação não deve ser feita ao redor dos modismos. Um dos assuntos foi justamente o boom das redes socias. Quando alguma ação faz sucesso outros tipos de campanha são criadas no mesmo formato. O problema é que as coisas não funcionam desse jeito, o que serve para uma campanha pode não servir para outra. Por exemplo, se uma ação como a da Tecnisa, que tem um relacionamento com os clientes via Twitter e blog deu certo, nem sempre isso ocorrerá com outras empresas seja do mesmo ou de outros ramos. O que vale então é evitar a repetição e tentar planejar campanhas primeiro, e dependendo do que for necessário executá-las da melhor maneira. Publicitários, adeptem-se à água, "be water my friends, be water."

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Imagem...imagine?

"Uma imagem vale mais do que mil palavras". Essa afirmação meio clichê pode ser interpretada de diversas maneiras. Qual é o impacto de uma imagem nos nossos olhos? Qual é o impacto de uma imagem em todos os nossos sentidos? As imagens estão em todo lugar, isso não é novidade. Nos impactando em todos os lugares. Mas por que será que o mundo de hoje vem cada vez mais sendo construído baseando-se em imagens? A leitura de todo e qualquer signo nos provoca uma interpretação diferenciada, porém as três categorias universais de Peirce (primeiridade, secundidade e terceiridade) sempre estarão presentes. Passamos por elas desapercebidas, ou melhor, elas ocorrem sem nos fazer perceber. A condição primeira a que somos submetidos é a que atinge diretamente nossos sentidos sem que possamos identificá-los. É muito breve, milésimos de segundos, é o primeiro impacto, a primeiridade. A secundidade por sua vez, é a reflexão do ocorrido, uma espécie de tentativa de compreensão da sensação momentânea. Já a terceiridade, é a representação que fazemos ao interpretar um signo. Frases como "isso é azul" ou "nossa, que bonito" fazem parte da terceiridade. As imagens ilustram textos, idéias etc. As hiperimagens ilustram textos digitais, mas vão além disso. Proporcionam interatividade, provocam estímulos em nossos sentidos e operam fora do universo da redundância. As hiperimagens são mais do que ilustrativas, elas são sensoriais.

Flash mobs em ação!

Já reparou como os flash mobs estão em alta? Toda hora alguém no Twitter menciona ações no mundo todo onde pessoas se unem para fazer alguma coisa diferente e impactante. É claro, que tudo isso só poderia ser feito com uma certa ajudinha das redes sociais que conectam pessoas e agem como um impulso para uma "bola de neve" rolar e aumentar até conseguir unir milhares de pessoas com um único propósito. Recentemente os melhores e maiores flash mobs estão ligados à empresa de telefonia T-Mobile. Eles começaram em uma estação de trem na Inglaterra, onde um batalhão de dançarinos executaram seus passos ao som de um remix de diversas músicas. O segundo deles foi um gigantesco karaokê em praça pública ao som de Hey Jude. A mais nova mobilização da marca foi no show de lançamento da nova temporada do programa da Oprah Winfrey em Chicago. Tem gente dizendo que foi o maior flash mob de todos. Ao som de I got a feeling, mais novo sucesso do grupo Black Eyed Peas, uma multidão (de pessoas comuns, fãs etc) memorizou uma coreografia e a executou ao vivo no lançamento do programa. Para a surpresa de Oprah, que não sabia de nada, a galera mandou ver na coreografia e o resultado ficou muito legal.
As redes sociais fizeram tudo isso, uniram fãs do programa que gostavam de dançar e estavam dispostas a ensaiar. A mobilização foi feita principalmente através do Facebook e do Twitter. Aqui no Brasil, um programa no Multishow apresentado por Didi Wagner chamado Mob Brasil incentiva jovens a promover mobilizações em São Paulo sobre diversos temas. Se essa febre continuar, as redes sociais juntamente com as pessoas poderiam se unir por motivos maiores. Talvez para reclamar sobre a política no país... Ops! Falei demais?

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Coraline, hipermídia total

A animação Coraline é o primeiro longametragem feito com massinha em stop motion filmado em 3D. A técnica já é um exemplo de hipermídia, ou seja, une diversos tipos de sistemas. A idéia antiga de animação feita em stop motion, porém, com massinha e aparatos feitos manualmente, e filmado inteiramente em 3D, o que porporciona melhor percepção de profundade por parte do espectador, fazendo com que assistir ao filme se torne uma experiência quase que interativa.



Para divulgar o filme foi feito muito mais do que uma ação de marketing normal. Blogueiros foram selecionados e 50 caixas feitas a mão foram entregues a eles com objetos de cena do filme, além disso, as caixas eram diferentes entre si e continham um código específico que quando utilizado no site de divulgação revelava vídeos exclusivos. Para completar, milhares de chaves foram espalhadas por 10 cidades nos Estados Unidos para que incentivassem a entrada dos espectadores no site. Vitrines interativas, bonecos infláveis na rua, edições especiais de tênis Nike (apenas 3000 foram fabricados e distribuídos para amantes de filmes) também continham códigos para desvendar mistérios no site do filme. O exemplo verdadeiro de hipermídia é o site www.coraline.com que não é apenas um site que contém trailer e imagens. Trata-se de uma reprodução exata do mundo de Coraline para que os espectadores pudessem interagir e experimentar. Cada cômodo possue alguma coisa especial, alguns fazem links com sites de mídias sociais. Um blog foi criado e era atualizado por um dos personagens do filme. A irreverência do site foi tanta, que antes do lançamento mundial do filme, o site já havia recebido mais de 800.000 pessoas. Depois do lançamento o site teve mais de 1.7 milhões de visitantes. A ação ganhou Prata em Cannes na categoria Titanium e Integrated Lion e o site do filme combina, a linguegem do cinema que provoca a imersão total do espectador no mundo da personagem, porém, é muito mais do que isso, proporciona a total interação com outros universos.

A troca do sexy pelo social

O brasileiro está trocando a busca por sites adultos para passar mais tempo em redes sociais. Um levantamento da Hitwise mostra que no Brasil, 4% das pessoas que acessam a internet procuram sites de conteúdo adulto e nos Estados Unidos esse número sobe para 7%. Apesar de o índice dos EUA ser mais alto do que o do Brasil, o país mostra uma queda na busca por sites adultos. O número já chegou a 16% e costuma aumentar no período de inverno. “Minha teoria é que usuários jovens passam tanto tempo em redes sociais, que eles não tem tempo para navegar em sites adultos”, diz o CEO Bill Tancer, da empresa Hitwise. O brasileiro trafega na internet na maioria das vezes no Orkut, e a estimativa é de que 62% do tráfego na internet é feito em sites de relacionamento, o que faz o Brasil ser líder em usuários de redes sociais. Embora o orkut tenha a maior participação neste número outras redes estão sendo utilizadas como Facebook, MySpace e Twitter. A pesquisa realizada pela Hitwise em 12 semanas também revelou os sites mais acessados no país:

1º Google Brasil

2º Orkut

3º Google

4º YouTube

5º Window Live Mail

6º Google Image

7º Globoesporte

8º Globo

9º UOL

10º MSN Brasil


Parece que as redes sociais não servem mais apenas para revolucionar a comunicação, mas também para revolucionar o comportamento do internauta e fazê-lo querer trocar o conteúdo sexy por informação e interatividade.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Blog Books!

Novidade! Os melhores blogs do ano poderão virar livro. O projeto Blog Books é apoiado por Singular Digital, HP, Prêmio Best Blog Brazil, Grupo Ediouro, rádio Paradiso e Amandy Software e os blogs concorrem a 12 categorias: Humor, Quadrinhos, Entretenimento, Artes e cultura, Comunicação e negócios, Universo feminino, Universo masculino, Sexo, Gastronomia, Religião, Política e Tecnologia. Depois de editado o livro será vendido em livrarias online, será registrado oficialmente na Biblioteca Nacional e o blog vencedor terá seu livro lançado na XVI Bienal do Livro. A votação é feita pelo site www.blogbooks.com.br e não é necessário cadastro, porém o voto só é confirmado com o nome e email. O incentivo aos blogs é muito positivo, pois os blogs deixaram de ser apenas um diário em que as pessoas postam sobre sua vida pessoal e interesses e passou a ser uma varidada fonte de informações, novidades e principalmente promovem a interação de pessoas comuns com os meios de comunicação. Além de receptores os blogueiros são "informadores", produtores de conteúdo e formadores de opinião.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Os infiltrados

Mais uma vez a publicidade gera polêmica ao anunciar de maneira sutil. Twiteiros famosos com um grande número de seguidores estão colocando em seus twits conceitos de campanhas. A marca de biscoitos Club Social contratou 13 twiteiros conhecidos para inserir a palavra "inconfundível" pelo menos duas vezes por semana em seus tweets. Um outro exemplo foi a campanha do tenis L.i.f.t da Puma. Foram contratados 300 usuário do Twitter e blogueiros, para postarem um texto pronto em troca de camisetas e bonés da marca. A discussão não aborda a questão "fazer ou não publicidade em redes sociais" e sim se essa publicidade tem que ser assumida. O blogueiro Marcelo Tas por exemplo tem uma associação com a Telefonica e seu Twitter tem apoio da empresa de telefonia. Porém essa aliança não é feita de maneira "sutil", é uma parceria assumida que beneficia tanto o blogueiro quanto a empresa. A divulgação de uma marca tem que ser feita com certos critérios, pois se isso for feito de maneira equivocada pode provocar o efeito contrário, ou seja, prejudicar a imagem da marca. Pode parecer clichê porém a internet é uma ferramenta incrível, no entanto é preciso saber usá-la a seu favor. Por ser relativamente nova (principalmente em matéria de publicidade) ainda desperta dúvidas na maneira de ser utilizada, entretanto, se as redes sociais forem utilizadas de maneira pertinente, ocorrerá uma verdadeira revolução em possibilidades de anunciar.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Propagação na rede

As redes sociais estão "dominando" o meio da internet. Constantemente ouvimos falar sobre o assunto, porém ultimamente (finalmente) as empresas têm discutido essa nova forma de comunicar em seus departamentos de marketing e incluido ações em redes socias em seus planejamentos. O fator mais importante no assunto é a possibilidade de ouvir o consumidor sem mediações nem rodeios. As pesquisas tradicionais são eficientes, porém muitas vezes produzem respostas influenciadas. Na internet o usuário se sente à vontade para expressar sua opinião sincera e honesta em relação à uma marca ou produto. Com isso tornou-se possível ouvir o que realmente se passa na cabeça do consumidor. Ações como a de "Doritos - Que vuelvan los Lentos" na Argentina é um exemplo de interatividade e mobilização feita através de redes sociais. A campanha do Presidente Barack Obama é um outro exemplo de sucesso. Fizeram parte da campanha: Twitter com 120 mil seguidores, Facebook com mais de 2 milhões de membros,11 milhões de visualizações no YouTube, lançamento de aplicativos para Iphone e o uso de muitas outras ferramentas. Além disso a campanha evidenciou suas ações em relação ao Estado da Flórida, que tinha o menor número de eleitores em favor do candidato. "The great Schlep" é uma campanha que tinha como target os idosos judeus que tinham preconceito ou desconheciam as propostas do candidato. Os netos dessas pessoas foram mobilizados a conscientizar seus avós sobre Obama, suas propostas e campanha, além disso foi criado um site, e a mobilização dos netos foi feita através das diversas redes sociais. Em 2008 66% dos anunciantes utilizaram mídias sociais nos EUA. Parece que as redes sociais vieram para ficar e se todas as marcas aproveitassem o crescimento dessas ferramentas com certeza cresceriam junto com elas, divulgariam seus produtos, ouviriam seus consumidores e com certeza fariam sua imagem ser mais completa.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

"Liberdade é jogar contra o aparelho"

“Liberdade é jogar contra o aparelho” terrível né? Mas segundo Flusser essa é a única solução para ser livre. Com toda essa evolução dos meios de comunicação e da tecnologia, internet, redes sociais, downloads etc., temos na verdade extensões do nosso corpo. As máquinas são inventadas a partir disso, o problema é que acabamos sendo dominados por elas. Não se preocupe, não se trata de uma dominação do tipo Terminator, mas sim uma dominação intelectual. A partir do momento em que começamos a utilizar as máquinas para determinadas ações, nos preocupamos exclusivamente com o resultado, a produção. Todos os processos que ocorrem para que tenhamos uma determinada produção são esquecidos. Por isso ficamos fadados a manusear os meios sempre da mesma maneira e assim nossa produção fica limitada. É por isso que não somos “livres”. Flusser explica esse fenômeno de uma maneira simples: “se tudo tem causa, e se tudo é causa de efeitos, se tudo é ‘determinado’, onde há espaço para a liberdade?”

Para solucionar esse dilema, voltemos para a frase inicial: o jogo contra os aparelhos. Burlar as determinações do aparelho, modificando a imagem, o programa e a informação, poderemos enfim ser livres. Saber manusear e compreender efetivamente as possibilidades do aparelho é saber utilizá-lo em seu potencial máximo, é se libertar de padrões, determinações e paradigmas alcançando um resultado inovador, enfim é 'branquear a caixa preta'.