segunda-feira, 10 de maio de 2010

Terapia, fazer ou não fazer? Eis a questão.

Estou pensando em fazer terapia. Todo dia fico pensando em mil maneiras de melhorar a vida. Fico matutando pra entender algumas coisas ao meu redor e entender a mim mesma. Será que é necessário fazer terapia? Por um lado sempre penso que a vida pode ser vista como algo cotidiano, afinal problemas acontecem e se resolvem sem que tenhamos muito controle sobre eles. Será que precisamos realmente de alguém para nos ouvir e por conseqüência nos compreender? Ou será que podemos nos focar em pensar em nossas atitudes, problemas e dificuldades sozinhos? Será que nossas ações mudam mesmo se nos conhecemos melhor?
Minha indagação não é uma dúvida sobre a efetividade da terapia. Acredito que tenham muitas pessoas que precisem e se beneficiem com um tratamento. Minha dúvida aqui é se para podermos nos entender necessitamos de alguém que nos ouça, sem julgamentos, sem palpites. Até que ponto realmente precisamos de outra pessoa para chorar, dizer o que realmente pensamos, sentimos e vivemos? Gostaria de experimentar, mas volto sempre à estaca zero. Será que preciso? Ou a terapia é mais um modismo da nossa época que precisamos nos apoiar pra não perdermos o controle, nem esquecermos de que nossas vidas tem problemas que muitas vezes nas nossas cabeças são muito maiores do que realmente são. Estamos mesmo tão sozinhos e isolados do resto das pessoas que precisamos desesperadamente pagar alguém para nos sentirmos menos sozinhos?

Um comentário:

  1. Isa,

    Gostei muito do seu blog. Realmente é um tema muito atual e interessante, pois deve se fazer o uso da metalinguagem para falar sobre comunicação na Internet.
    Quanto à terapia, eu acho uma ótima experiência. Não necessariamente a pessoa que procura ajuda está sozinha ou tem algum problema. Eu recomendo a psicanálise, aquele método que, mesmo tendo sido criado por Freud décadas atrás, ainda continua atual. É mais do que uma simples conversa, é o desabrochar do seu inconsciente por meio da fala.

    Bjs,

    Fernando.

    ResponderExcluir